30 junho 2013

Aquários Low Tech


Você já ouviu falar em aquários “Low Tech”? Estes são aquários de baixa manutenção, criados de forma autossustentável formados por plantas menos exigentes que dispensam iluminação especial, CO² e fertilização constante.
Nestes aquários as podas são realizadas raramente, pois geralmente utilizamos plantas de crescimento lento, a fertilização liquida também é realizada esporadicamente e caso você tenha substrato fértil esta fertilização pode ser dispensada.
No quesito iluminação também teremos poucos problemas, pois as plantas utilizadas não requerem uma iluminação potente, em relação ao CO² a maioria das plantas utilizadas nos aquários Low Tech dispensa a injeção do mesmo, pois elas têm um metabolismo lento e consegue retirar do aquário o CO² necessário para o seu desenvolvimento. A utilização de Carbon Plus ou similar pode garantir o bom desenvolvimento das plantas por muito tempo.
O substrato também pode ser apenas a camada inerte formada por cascalho de rio ou areia, caso desejar o substrato fértil pode ser utilizado, porem o risco de ocorrer um surto de algas será grande, alguns aquaristas plantam suas mudas em vasos e depois coloca no aquário o que é uma ótima ideia pois desta forma evitará ou terá maior controle sobre as algas.
Em um aquário Low Tech o sistema de filtragem deve ser muito eficiente, procure ter um sistema onde a vazão seja de 3 a 4 vezes o volume do aquário e cuja circulação possa garantir a distribuição dos nutrientes em todos os pontos do aquário.
A manutenção em aquários deste tipo será basicamente nas TPA (troca parcial de água) fertilização liquida caso não tenha substrato fértil de forma esporádica, ou seja, a cada 10 ou 15 dias, podas quando necessário, sifonagem do fundo em locais onde os detritos possam ficar armazenados, e sempre atentar a medida do alimentação dos peixes, ou seja, evitar a superalimentação que causará acumulo e com isto a poluição da água do aquário.
Veja abaixo uma relação de plantas que você poderá utilizar em um aquário Low Tech:
Anubias;
Microsorum;
Musgo de Java;
Bacopa caroliniana;
Egeria Densa;
Hygrophila corymbosa, H. Polysperma, H. Difformis;
Cabomba caroliniana;
Cryptocoryne Balansae, C. pygmaea, C. spiralis, C. willisi;
Echinodorus Amazonicus, Echinodorus Major, Echinodorus Argentinensis;
Apogoneton ulvaceous, A. bouvianus, A. Undulatus;
Vallisneria Americana, V. Asiatica.
Existem ainda muitas plantas que cabem nesta lista, pesquise e você encontrará a ideal para montar seu Low Tech.


18 junho 2013

Austrolebias Nigrofasciatus

Este lindo peixe é muito pouco conhecido devido a sua raridade na natureza, pois devido a destruição do seu habitat o mesmo infelizmente se encontra na lista das espécies ameaçadas de extinção e se nada for feito pelas autoridades logo ele desaparecerá.

É um peixe anual que atinge cerca de 5 cm, apresenta uma bela coloração cinza-azulada com listras pretas-azuladas por todo o corpo, suas nadadeiras ainda apresentam alguns pontos coloridos muito bonito.

O macho é maior e mais colorido, apresentando a nadadeira dorsal e anal mais pontuda e com mais raios do que a fêmea.

Este peixe vive em poças temporárias nos pampas gaúchos onde a vegetação aquática é densa, porem são poças que secam em certos períodos do ano, por este motivo seus ovos mantem-se no estado de diapausa e só eclodem quando há o enchimento das poças durante a estação chuvosa.

O maior risco para este peixe é a destruição destas poças para uso de lavoura, a contaminação por produtos agrícolas, o aterramento para utilização imobiliária ou a contaminação por esgoto.

Fique atento pois como é um peixe em risco sua comercialização é proibida, principalmente se os peixes são coletados diretamente na natureza, caso você tenha alguns exemplares tente reproduzi-los para evitar o seu desaparecimento.

09 junho 2013

Nova espécie de peixe é achada no Rio São Francisco


O Hisonotus Bocaiuva pertence à mesma família do "cascudo", mas ainda há poucas informações sobre seus hábitos.


Ele pertence à família Loricarridae espécie Hypostomus sp. foi descoberto por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) na Bacia do Rio São Francisco em Minas Gerais.

Batizado de Hisinotus Bocaiuva, o animal foi descrito na última edição da revista científica Ichthyological Exploration of Freshwaters. 

A espécie foi descoberta em maio de 2010, quando os pesquisadores de Botucatu (SP) coletavam outras espécies na região da cidade de Bocaiúva (MG). A característica morfológica mais marcante do peixe é uma crista no topo da cabeça. Segundo o pesquisador e um dos autores do estudo, Fábio Roxo, essa diferença foi essencial para destacar a espécie das demais do gênero.

Com cerca de 20,8 milímetros, o peixe é considerado relativamente pequeno se comparado a maioria das espécies com as quais tem parentesco. O tamanho dos animais da família varia de 30 a 40 milímetros, afirma Roxo.
O pesquisador também afirma que ainda não há informações sobre alimentação, comportamento e ecologia da espécie.

Esse tipo de trabalho normalmente é feito posteriormente à descrição da espécie, uma vez que somente agora sabemos que a espécie é nova. antes nem sabíamos que ela existia.

Porém já é possível afirmar que o animal é natural da bacia onde foi encontrado e seu habitat está associado à vegetação marginal de pequenos a grandes riachos.

Os pesquisadores contam que o Rio São Francisco apresenta um grande número de espécies de peixes, mas, infelizmente, poucas coletas são feitas e há grandes vazios amostrais.


leia este artigo completo no link<http://www,terradagente.com.br/NOT.0.0.836875.Nova+especie+de+peixe+e+encontrada+no+Rio+Sao+Francisco.aspx> extraído no dia 26/05/2013 as 15:50hs.