Este com certeza está entre
os peixes mais estranhos e bizarros que já vi, pertencente a família Anablepidae da ordem dos Cyprinodontiformes, é encontrado entre
Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, delta do rio Parnaíba até
a borda dos estados do Maranhão e Piauí.
Vive em manguezais de água
salobra onde se adaptou para seguir o fluxo das marés, seus olhos de forma tão
peculiar permitem que o animal visualize suas presas dentro ou fora d’água.
Vive em ambientes de
estuários onde a temperatura gira em torno dos 28º C, PH de 7.0 a 9.0 pois
nestes ambientes de água salobra a variação pode ocorrer para cima e para baixo
com as mudanças de marés.
Na natureza atinge uns
30 cm, em aquários geralmente não passa dos 20 cm, deve ser mantido em um aquário
grande, com um substrato bem parecido ao ambiente natural do peixe, ou seja, um
manguezal, com muitos troncos e rochas, deixe alguns troncos expostos na
superfície para dar uma aparência mais natural.
É um exímio saltador, por
isso mantenha o aquário bem fechado, a iluminação deve ser moderada e você deve
observar a salinidade da água mantendo entre 1005 e 1015.
É um peixe de difícil manutenção
em aquários e só é indicado para aquaristas experientes, é carnívoro e na
natureza se alimenta de peixes menores, caranguejos pequenos, insetos etc. por
isto, sempre tenha alimentos vivos em sua dieta, como artêmias, minhocas,
moscas, etc.
São peixes vivíparos, as
fêmeas são maiores que os machos e sua reprodução é muito parecida com a dos poecilídeos. As fêmeas geram cerca de 10
filhotes que ao nascerem já estarão aptos para nadarem pelo ambiente.
É muito difícil de ser
encontrado nas lojas de aquário, talvez pela dificuldade de se manter em
cativeiro esta espécie tão peculiar.
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