18 dezembro 2017

Melanotaenia boesemani

Os chamados peixes arco-iris ou em inglês Raibow fish, são espécimes belíssimos encontrados na Nova Guiné Ocidental na Indonésia, são peixes com coloridos exuberantes e formato peculiar, infelizmente devido ao comércio sem regras e a captura sem controle a espécie está na lista vermelha da IUCN – International Union for Conservation of Nature - das espécies ameaçadas de extinção.

O bom é que já existem diversos criadores preocupados com esta situação e estão reproduzindo a espécie em cativeiro para evitar a captura na natureza.

O M. boesemani é um peixe de fácil manutenção, indicado para aquaristas experientes e iniciados, ele requer alguns cuidados como PH que deve ser mantido de 7.0 a 7.8, temperatura de 26° a 30°C e bastante vegetação.

É um exímio saltador, por isto é importante que o aquarista tome as precauções necessárias para evitar a perda do animal, em cativeiro pode viver cerca de 5 anos.

É um peixe onívoro, e para que as cores fiquem mais acentuados o ideal é fornecer alimentos vivos semanalmente e alguns alimentos rico em proteína vegetal.

As diferenças entre macho e fêmea é facilmente percebida pelo tamanho do macho que é maior e por seu colorido mais intenso, são peixes bastante ativos e adoram viver em cardumes, chegam aos 11cm facilmente, por isso o aquário deve ter tamanho suficiente para que a espécie não se sinta apertada.

A reprodução pode ser conseguida em aquários, porem são peixes disseminadores livres, não cuidam da prole, e após a desova é importante retirar os pais para que não devorem todo os ovos.

Os ovos eclodirão em até 12 dias, são muito sensíveis a iluminação forte, procure manter uma luz bem fraca de forma indireta no aquário, plantas flutuantes podem ajudar bastante neste ambiente.

Com seu colorido espetacular, este peixe é sem duvida uma verdadeira joia no aquário, antes de aquirir o seu procure saber da procedência do animal, se é criado em cativeiro ou se foi capturado na natureza, lembre-se que a extinção não tem volta e podemos ser responsáveis pela perda de espécies belíssimas que nossos filhos e netos poderão nunca conhecer. 

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