29 abril 2010

Nannostomus Trifasciatus

Este peixinho lindo também conhecido como peixe lápis é encontrado nas bacias do Rio Negro, rio Amazonas e outros afluentes. Possui o corpo marcado com três listras que vão da cabeça até a cauda, membro da família lebiasinidae este peixe gosta de viver em cardumes e por ser de índole pacifica você não terá problemas.
Em relação aos parâmetros físicos da água o PH poderá ser de 5.5 a 7.0, temperatura de 24ºC a 28ºC, dureza até 4DH e muitas plantas.
Chega a atingir 5cm de comprimento e come de tudo, porém você deve ter o cuidado de oferecer alimentos pequenos, já que o peixe possui a boca bem pequena e poderá ter problemas para ingerir alimentos muito grandes.
É ovíparo e sua reprodução em aquários é um pouco difícil, geralmente a fêmea coloca seus ovos entre as plantas e o macho fertiliza-os, porem apos a desova os pais devem ser retirados do aquário para evitar que devorem todos os ovos.
É um belo peixe para você ter em seu aquário.

22 abril 2010

Como Plantar?

Quando compramos plantas para o nosso aquário existem algumas etapas que devemos seguir, geralmente algumas lojas envolvem as plantas em jornais umedecidos, outras em saquinhos com água, quando chegamos em casa devemos manter estas plantas em um recipiente com a mesma temperatura da água do aquário, e fazer uma cuidadosa revisão em busca de algas, caracóis ou seus ovos.

Os ovos de caracóis são parecidos com uma massa gelatinosa transparente, fácil de sentir com o tato, devemos remover esta massa, tirar folhas mortas ou muito machucadas.

O ideal é não comprar plantas com aspecto de machucada, ou cheia de algas, a não ser que seja um espécime bem raro, ainda assim você corre um sério risco de perder a planta.

As plantas com folhas delicadas devem ser manuseadas com extremo cuidado, outras já permitem um pouco mais de “grosseria”, o próximo passo é identificar os tipos de plantas que temos se de bulbos, talo, roseta, etc.

Plantas de Roseta.

Plantas como as Echinodorus e Cryptocoryne devem ser plantadas no aquário com as mãos protegendo com a ponta dos dedos as raízes, as raízes devem ser cortadas em até 50% e com o dedo indicador fazemos um pequeno buraco no substrato para introduzir a planta.

Devemos ter o cuidado de cobrir apenas as raízes das plantas para evitar o apodrecimento do caule da planta e consequentemente sua morte.

Plantas de Talo.

As planas de talo, são aquelas que suas folhas e raízes crescem a partir de um talo central, exemplo as Elodeas, Cabombas, Rotalas, etc. Algumas pessoas limpam os talos destas plantas para fixá-las ao substrato, em substratos saudáveis não há problemas.

O ideal é plantá-las em grupos, porém evite colocar muitas plantas agrupadas para que a luz possa atingir mais facilmente a base da planta. Às vezes elas costumam se soltar, para isto utilize algum peso para mantê-las fixadas no solo, uma vez que elas se enraizarem remova as pedras.

Plantas de Bulbo.


As plantas de bulbo ou tubérculos, como as Aponogeton, Nymphaea, etc. necessitam ser plantadas com cuidado, a maioria dos bulbos se dão melhor se ficarem parcialmente expostos. Os bulbos de Lótus (Nymphaeas) devem ser colocados sobre o substrato enterrando apenas as raízes, ou enterrando 2/3 do bulbo. As demais plantas de bulbo também devem ser plantadas com 2/3 apenas.


Plantas de Rizoma.

As plantas de rizoma são diferentes das outras, já que seu rizoma horizontal cresce sobre a superfície com as raízes estendendo debaixo do substrato. O exemplo são as Anubias, é muito importante que estas plantas sejam colocadas de forma que somente as raízes fiquem sob o substrato, o rizoma apodrecerá se for enterrado.



Plantas Pequenas.

Estas plantas que geralmente são colocadas na parte frontal do aquário (Glossostigma, Riccia, etc) e para muitos aquaristas são as mais frustrantes de serem cultivadas, pois são difíceis de serem fixadas no substrato se este for formado com pedras maior que 3mm.

Existem duas possibilidades de fixar estas plantas, a primeira seria utilizar telas onde estas plantas estariam fixadas e colocar sobre o substrato, lembrando que estas telas devem ser de lã mineral, a outra forma é mais adequada, que seria plantar utilizando pinças para fixá-las no substrato o mais próximo possível e assim criar os famosos carpetes.

15 abril 2010

Os Caracóis dos seus Aquários...

Olá amigos, existem diversos tipos de caracóis que podem habitar em nossos aquários, existem aqueles que te deixarão sem cabelos, pois irão acabar com suas plantas, se reproduzir de forma assustadora e encher seu aquário, o que te deixará careca de raiva.
Porem existem aqueles que são até benéficos e que podem viver numa boa em seu aquário, então vamos conhecer melhor estes animais.

Lymnaea Stagnalis – este é muito prejudicial para as plantas, existem nas mais variadas cores e pode se tornar um sério problema em seu aquário, já que devora as plantas sem piedade e se reproduz de forma assustadora, chega a atingir 9mm.




Melanoides Tuberculata – se alimenta de folhas mortas e algas e não prejudica as plantas do aquário, costuma se enterrar no solo do aquário onde depositará suas fezes que adubarão as plantas, se você mantiver em pequeno numero no aquário não haverá problema.
É considerada a espécie mais resistente entro os caracóis, é um animal de hábitos noturnos e gosta de permanecer enterrado durante o dia, sua reprodução é de forma vivípara.


Planorbis – Se alimenta de detritos e algas, e não agride as plantas, sua concha em espiral é albina e podemos ver o sangue do animal em seu interior, é ovíparo e muito prolífico, seus ovos costumam ficar grudados no vidro do aquário e eclodem em até 10 dias.
Os filhotes deste caramujo é muito utilizado para alimentar os peixes, e quando adultos, alguns costumam amassa-los e servir em pedaços aos peixes maiores.
Como toda espécie de caramujo, se não controlarmos bem, eles logo infestarão todo o aquário, e sem comida passarão a se alimentar das plantas.

A prevenção.

Alguns aquaristas utilizam de gotas de vinagre, porem existem no mercado produtos específicos para combater a praga, e até métodos naturais que já postei aqui neste blog (baiacu-anão).

Para eliminar através do processo químico, devemos introduzir venenos que acabarão com tudo, tudo mesmo (peixes, plantas, biologia, caracóis, etc..) descarte este método.

Através do método biológico, introduzindo peixes que se alimentam de caracóis, como o já citado baiacu-anão e outras espécies.

E através do método mecânico que é sifonar o solo do aquário e extrair manualmente cada um, você pode também colocar uma folha de alface presa no solo durante a noite e na manhã poderá observar que a mesma estará cheia de caracóis se banqueteando, ai é só retirar, isto eliminará uma porção de uma só tacada.
Como podemos ver os caracóis podem ser uma boa, ou uma má, muito má mesmo, companhia.

08 abril 2010

Tratamento de Troncos

Quando montamos um aquário plantado, logo o imaginamos com belas rochas e troncos, porém muitos se deparam com um problema, quando os troncos são inseridos no aquário logo começam a soltar uma tinta que deixa toda a água amarelada (cor de chá), dependendo do biótipo que você quer reproduzir, fica até legal, mais às vezes isto se torna um estorvo.

Isto acontece porque a madeira em contanto com a água tende a soltar uma substancia chamada acido humico ou taninas, para que este problema não venha afetar seu aquário, o tronco deve passar por tratamento que eliminará este problema.

Quando a água esta amarelada, a iluminação não chegará com toda a sua plenitude no fundo do aquário, e consequentemente haverá morte de plantas e outros organismos, em aquários que imitem alguns biótipos amazônicos, quase não vemos plantas por este motivo, os igarapés onde vivem os Discos são desta forma, cheios de troncos e quase nada de vegetação.

Os troncos que mais encontramos nas lojas para comprar, são de aroeira, uma arvore encontrada em várias regiões do Brasil, ela é usada por ser densa e não flutuar no aquário, evitando a desmontagem do layout.

Para tratar este tronco, pesquisei vários sites e reuni alguns tipos de tratamento mais usados pelos aquaristas.

Tratamento com Sal grosso – o tronco precisa ser submerso totalmente e devemos adicionar de 4 a 6 colheres de chá para cada litro de água, o tempo estimado para parar de tingir a água é de aproximadamente 25 dias.

Tratamento com Cloro ativado – cobrir o tronco totalmente e adicionar durante 7 dias 1ml de cloro ativado para cada 10 litros dágua. Após este período deixar o tronco descansar por sete dias e deixar o tronco de molho em água quente para eliminar o cloro, tempo estimado 18 dias.

Tratamento com cloro, sal grosso e imersão em água quente – cobrir o tronco e adicionar 1 litro de cloro para cada 2 litros de água, deixar em repouso por 1 dia, após ferver o tronco, lembrando que o mesmo deve estar totalmente submerso, por 30 minutos e deixar novamente em repouso.

Troque a água diariamente e repita a operação até a água parar de tingir, o tempo estipulado para o tronco ficar totalmente limpo é de 7 dias.
Eu usei este ultimo método e meu tronco ficou beleza, tingiu a água poucas vezes mais nada grave tudo resolvido com troca parcial.

Texto adaptado, você encontrará este artigo na íntegra no site: www.aquahobby.com/articles/b_tratamento_troncos.php
Autoria de André L. Cordeiro.