Locomovendo-se com pequenos
saltos, ele será visto em cima de folhas, troncos, pedras, sempre a espreita de
algo para comer, originário do Sudeste Asiático, eles estão começando a ficar
mais conhecidos pelos aquaristas do mundo todo, o que causa certa preocupação
com a coleta excessiva na natureza.
Por isto todo aquarista tem
o dever de tentar a reprodução das espécies por ele mantida, para evitar a
captura sem controle que pode causar a extinção da espécie.
Os Gobies não são peixes para iniciantes, já que demandam um cuidado
mais apurado, principalmente em relação a alimentação, é normal o aquarista
adquirir uma espécie saudável e em pouco tempo ver que o peixe está definhando,
perdendo sua coloração e morrendo.
Eles devem ser mantidos em
aquários já maturados, com algas e outros micro-organismos já em pleno
desenvolvimento, são excelentes comedores de algas e sempre estarão vasculhando
as pedras, troncos, etc.
O aquário para a espécie
não deve conter nenhum elemento que possa competir com as algas, pois os peixes
se alimentarão delas, evite caramujos, plantas em grande quantidade e outros
peixes comedores de alga, ofereça alimentos vivos ocasionalmente.
Utilize pedras roladas no
fundo do aquário, troncos e outros elementos poderão criar alguns esconderijos
para o peixe se sentir à vontade, areia bem fina é ideal no fundo, o peixe
gosta de escavar buracos para ficar enterrado em situações de perigo ou para
descansar.
Na natureza vivem em águas correntes, com alto fluxo de oxigênio, procure reproduzir isto no tanque em que
o peixe for mantido, além do alto índice de oxigenação o peixe tolera temperaturas
de 22º a 28ºC, PH 6,5 a 7,8, ótima filtragem e boa higiene do aquário.
Podem ser mantidos juntos
com Tanichthys albonubes, danios e
algumas espécies de barbos não
agressivos.
Sua reprodução ainda não
foi obtida em aquários devido a alta complexidade da mesma, são peixes que
migram e quando na fase larval se desenvolvem no mar e após isto voltam para água doce onde completa seu ciclo de vida.